A Alphabet (Google) anunciou os resultados trimestrais para o terceiro trimestre de 2020 e nota-se que a empresa cresceu a todos os níveis.
Aliás, como alguns ingleses dizem: “it is crushing at all cilinders!”
1. O que é a Alphabet?
A Alphabet é a casa-mãe da Google.
É um conglomerado de empresas tecnológicas, que vão desde as ferramentas de produtividade (Google Sheets, Google Drive, etc.) até ferramentas de navegação (Google; Google Maps; YouTube; etc.), passando por diversas outras áreas importantes, como a condução autónoma (Waymo), a Internet para Todos (Loon), serviços de entragas (Wing), smartphones (Pixel) e empresas de capital e risco que investem em start-ups tecnológicas.
Apesar de ser um conglomerado tecnológico, o negócio da Alphabet é bastante simples: oferecem um conjunto de ferramentas úteis à população mundial e obtêm receitas de anunciantes que pagam para estar a anunciar nessas plataformas.
A maior fonte de receitas vem sobretudo da Google e do YouTube, onde a maioria dos anunciantes está.
Isto permite à Alphabet investir noutros negócios em crescimento e oferecer ferramentas gratuitas que depois se traduzem mais tarde em grandes lucros para a empresa.
Um negócio extraordinário!
E é isso que te quero mostrar aqui.
2. Resultados trimestrais e perspetivas
Analisei o negócio e os resultados trimestrais da Alphabet, oferecendo uma perspetiva para o futuro da empresa.
Creio que vais gostar, mas logo me dirás nos comentários.
Saudações lucrativas,
Frederico
Atualização a 22 janeiro 2020:
O projeto Loon (de distribuição de Internet para todos a partir de balões gigantes à volta da Terra) chegou ao fim!
O projeto chegou a ajudar em situações de catástrofe, como no pós-Furacão Maria em Porto Rico ou nas ajudas às populações que sofreram com as cheias no Perú, em 2017.
O projeto chegou mesmo a lançar um projeto-piloto no Quénia em 2020, mas agora vai fechar.
É pena, pois era um projeto ambicioso e dos quais eu mais gostava na Alphabet (Google).
E porque fechou? Porque a equipa da Loon considerou o projeto muito caro. Os preços eram demasiado elevados para os cidadãos comuns e a empresa não conseguia baixar os custos de produção.
Esperemos que no futuro a empresa possa recuperar este projeto ambicioso e que contribuirá para providenciar Internet para Todos (IoT)